Contabilidade e a problemática da sua mensuração.

10-12-2012 10:47

Depois de lermos atentamente alguma obra do Professor Doutor Rogério Fernandes Ferreira, saudoso sábio da arte da contabilidade, cujos seus comentários e artigos de opinião se manterão tempestivamente valiosos e atuais.

 

# Vivemos num período de insessante busca de um normativo contabilistico alargado a todo o planeta, tendo em vista a harmonização e o alcance de uma linguagem contabilistica internacional.

Existem diversas correntes e formas de operar a contabilidade por isso a contabilidade depara-se com várias interrogações:

             - Qual a melhor forma de "mensurar" o património

             - Qual a melhor forma de avaliar o desempenho da gestão

             - Os acréscimos de valor criado são intrinsicamente acrescimos.

 

 O Professor Doutor Rogério Fernandes Ferreira, dizia em 2005 "De novo temos visto retomarem-se as discussões sobre a relevância e a fiabilidade dos critérios de valorimentria, a velha querela do custo histórico vs valor de reposição (valor de mercado), valores conjugáveis com o exame das virtualidades do chamado "Valor real atual", ainda que com inúmeros perigos da sua má atualização, digamos mesmo usos funestos".

 

        Já o Professor Gonçalves da Silva nos meados do século passado já nos explicava suficientemente etas matérias acentuando que os custos históricos dão sentido à contabilidade e advertindo sobre as virtudes e defeitos de todos os critérios.

        O custo histórico será sempre referência base, serve para efectuar comparações e juizos de valor sobre os outros critérios, pois o custo hstórico não é por sisó inflevivel, pois o mesmo era corrigido para custos nominal ou custo a valor corrente e até a custo de reposição (ou seja valor de custo histórico em nova data).

        Se a informação a custo histórico não corrigido dará informação desatualizada em relação a bens que persistem na empresa em anos sucessivos (ativos fixos, outrora designados de imobilizados), outros critérios também têm inconvenientes, como a subjectividade e a sua desatualização.

        Usar valores reais atuais e justos valores, é simplesmente uma forma transitória de atualidade, pois de novas actualizações se voltará a carecer. Ou seja o referêncial do valor atual é volátil, o atual de ontem hoje já não o será, e o de hoje não o seá amanhã.

        Uma contabilidade contínua, permanente, é dispendiosa, mesmo com as tecnologas atuais, e reconhecer além do útil ou necessário é dispêndio.

    A informação deverá ser criada tendo em conta o binómio do custo benefício..